sexta-feira, 8 de março de 2013

Diário da Libertadores - Semana 4



Muito equilíbrio:

                O Grupo 7 está sendo marcado pelo equilíbrio dos times. Não é o Grupo da Morte, mas todos já imaginavam que pelo momento dos times as coisas seria acirradas e interessantes. No jogo desta terça o Newell’s Old Boys recebeu a Universidad do Chile e teve sua segunda derrota na competição. O grupo era marcado por apenas mandantes saindo vitoriosos, porém a La U não só venceu o jogo, como também dominou amplamente a partida. O jogo foi pegado, com sete cartões amarelos e duas expulsões (uma de cada lado).

Newell’s Old Boys 1 x 2 Universidad do Chile
                                               4’ Marino
                                               17’ Aranguiz (P)
45’ + 2 Scocco

Estádio Marcelo Alberto Bielsa
Árbitro: Paulo César de Oliveira.
Assistentes: Marcelo carvalho Van Gasse, Fabrício Vilarinho da Silva.
Quarto Árbitro: Díaz (ARG).



Quase Perfeito:

                O Grêmio mais uma vez mostrou ter superado a derrota para o Huachipato na primeira rodada dentro de casa e está cada vez mais forte na Libertadores, mostrando um futebol dominador e objetivo. O clube investiu bem e está forte na briga pelo título. Contra o fraco Caracas o Grêmio fez o que tinha que fazer vencer e vencer jogando um futebol convincente. Foi 4 a 1 com boas atuações de Elano, Vargas e Barcos e após ter um primeiro tempo apagado, Zé Roberto por duas vezes estava no lugar certo e na hora certa para balançar as redes.

Grêmio 4 x 1 Caracas – VEN
16’ Barcos
38’ Werley
52’ Zé Roberto
                       60’ Sanchez
73’ Zé Roberto

Estádio Arena Grêmio
Árbitro: Arias (PAR).
Assistentes: Aquino (PAR), Cáceres (PAR).
Quarto Árbitro: Leandro Vuaden.



Uma forte defesa:

                O Tijuana do México, time novato em Libertadores está com 100% de aproveitamento na competição e melhor que isso, sem tomar um único gol. A vitima da vez foi o atual Campeão, o Corinthians. O jogo foi aberto para os dois lados, ambas as equipes tiveram chances de marcar gols. Houve dois gols impedidos do Corinthians corretamente anulados, o Tijuana fez um único gol originado de uma falta que o volante Paulinho teve “sorte” de não levar o segundo amarelo e que gerou muita polemica, apesar de achar gol legal. Com a derrota o clube paulista perdeu a invencibilidade de 16 partidas e ainda não atingiu o record que é do Sporting Cristal.

Tijuana 1 x 0 Corinthians
65’ Gandolfi

Estádio Caliente.
Árbitro: Carrillo (PER).
Assistentes: Bossio (PER), Escano (PER).
Quarto Árbitro: Ramirez (MEX).



Uma fase péssima:

                O pior time da Libertadores é o tradicional Cerro Porteño do Paraguai. É o único clube que tem pelo menos três jogos (alguns já possuem quatro) e ainda não se quer conquistou nenhum ponto. Dessa vez a derrota foi para o fraco Santa Fé e para piorar dentro de casa. O clube até saiu ganhando com um gol no final do primeiro tempo, mas depois a defesa paraguaia conseguiu estragar o jogo e fazendo dois pênaltis infantis convertidos pelo camisa 10, Omar Perez.

Cerro Porteño 1 x 2 Santa Fé (COL)
45’ Fabbro
                                   59 ‘Pérez (PG)
                                   77’ Pérez (PG)

Estádio General Pablo Rojas
Árbitro: Vera (VEN).
Assistentes: Lescano (VEN), Romero (VEN).
Quarto Árbitro: Cáceres (PAR).



Outras Informações:

Número de gols: 37 gols.
Placar mais elástico: Grêmio 4 x 0 Caracas.
Artilheiro da Semana: Barreiro (Olimpia), Zé Roberto (Grêmio), Pérez (Santa Fé), Avila (Sporting Cristal).
Craque da Semana: Zé Roberto (Grêmio).

Fique de olho:

                Ontem tivemos um grande clássico Sul-Americano envolvendo dois gigantes do nosso futebol, com seis títulos Mundiais e nove Libertadores. No embate entre Boca Juniors e Nacional, o jogo foi “pegado”, difícil e o vencedor foram os visitantes. O Nacional teve ainda um jogador e expulso e um dos grandes responsáveis pelo bom desempenho do time apesar de jogar com apenas dez foi o veterano volante Israel Damonte. O argentino foi impecável na marcação, brigando os 90 minutos e não dando espaço para a criação do Boca, e sempre fazendo um jogo leal e não recebendo nem se quer um amarelo.

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