terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Dia do Treinador

A função de treinador no futebol é uma das mais importantes e hoje com o aumento da competitividade e estratégia, passou a ser uma posição que requer bastante estudo e aprendizado ao invés de somente o amadorismo e saber exercícios físicos como antigamente. Hoje é uma posição bastante valorizada e alguns recebem verdadeiras fortunas para colocarem suas táticas em campo.
                Ser técnico no Brasil na maioria das vezes é não saber se estará empregado após o próximo jogo, afinal, entre todas as posições nesse meio futebolístico é a mais instável. Podemos pegar o exemplo recente de Tite. Pode ser considerado o maior técnico da história do Corinthians, ou pelo menos nessa era moderna, vencendo um Brasileiro, além da tão sonhada Libertadores (ainda tendo um Mundial de Clubes), e mesmo assim, após um 2013 ruim no Brasileiro (afinal ganhou um Paulista e uma Recopa), não teve a chance de tentar em 2014 uma renovação no elenco e recomeçar um trabalho. Saiu e em seu lugar Mano Menezes assumiu.
                Por outro lado, os técnicos Brasileiros também costumam ser valorizados em excesso, mesmo não demonstrando grandes inovações ou ganhando grandes campeonatos. Um dos casos recentes que vale destacar é o de Gilson Kleina, atualmente no Palmeiras. Começou sua carreira como assistente de Abel Braga. Como técnico teve passagem por vários clubes pequenos e ganhando apenas um título desde 2002 com o Iraty, sendo o estadual de 2006. Foi contratado pelo Palmeiras para tentar a fuga da Série B ganhando R$ 300 mil mensais, muito dinheiro para alguém que teve apenas 51% de aproveitamento durante o período que treinou seu anterior clube, a Ponte Preta.

                Os técnicos brasileiros também precisam rever o que sabem sobre táticas e talvez essa seja uma das barreiras que os impedem de trabalharem em mercados europeus. Se observarmos, encontramos técnicos de outras nacionalidades sul-americanas em países europeus como Marcelo Bielsa, Diego Simeone e Manuel Pellegrini. Claro, que a língua pode ser um empecilho, mas temos diversos técnicos que treinam times japoneses, inglês, espanhol ou italiano seria “fichinha” perto do idioma nipônico. 

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