A função de treinador no futebol é uma das mais importantes
e hoje com o aumento da competitividade e estratégia, passou a ser uma posição
que requer bastante estudo e aprendizado ao invés de somente o amadorismo e
saber exercícios físicos como antigamente. Hoje é uma posição bastante
valorizada e alguns recebem verdadeiras fortunas para colocarem suas táticas em
campo.
Ser
técnico no Brasil na maioria das vezes é não saber se estará empregado após o
próximo jogo, afinal, entre todas as posições nesse meio futebolístico é a mais
instável. Podemos pegar o exemplo recente de Tite. Pode ser considerado o maior
técnico da história do Corinthians, ou pelo menos nessa era moderna, vencendo
um Brasileiro, além da tão sonhada Libertadores (ainda tendo um Mundial de
Clubes), e mesmo assim, após um 2013 ruim no Brasileiro (afinal ganhou um
Paulista e uma Recopa), não teve a chance de tentar em 2014 uma renovação no
elenco e recomeçar um trabalho. Saiu e em seu lugar Mano Menezes assumiu.
Por
outro lado, os técnicos Brasileiros também costumam ser valorizados em excesso,
mesmo não demonstrando grandes inovações ou ganhando grandes campeonatos. Um
dos casos recentes que vale destacar é o de Gilson Kleina, atualmente no
Palmeiras. Começou sua carreira como assistente de Abel Braga. Como técnico
teve passagem por vários clubes pequenos e ganhando apenas um título desde 2002
com o Iraty, sendo o estadual de 2006. Foi contratado pelo Palmeiras para
tentar a fuga da Série B ganhando R$ 300 mil mensais, muito dinheiro para
alguém que teve apenas 51% de aproveitamento durante o período que treinou seu
anterior clube, a Ponte Preta.
Os
técnicos brasileiros também precisam rever o que sabem sobre táticas e talvez
essa seja uma das barreiras que os impedem de trabalharem em mercados europeus.
Se observarmos, encontramos técnicos de outras nacionalidades sul-americanas em
países europeus como Marcelo Bielsa, Diego Simeone e Manuel Pellegrini. Claro,
que a língua pode ser um empecilho, mas temos diversos técnicos que treinam
times japoneses, inglês, espanhol ou italiano seria “fichinha” perto do idioma nipônico.
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