A cada dia que se passa, a arbitragem brasileira fica cada vez pior e de certa forma muitas vezes chegamos até a duvidar da credibilidade do espetáculo, até que ponto o futebol chega a ser uma caixinha de surpresas ou se não existem algumas cartas marcadas. Muitas vezes a mídia tenta preservar o maior esporte do Brasil, passando a ideia que a profissão de árbitro de futebol é acima de qualquer corrução. Infelizmente já foi registrado que não, em 2005 tivemos algo público sobre manipulação de resultados.
Indiferente disso, estamos frequentemente a ver erros bobos. Erros que mesmo sem o auxilio de tecnologia não deveria acontecer e isso nos faz pensar sobre a qualidade da arbitragem brasileira. Quantas vezes não vemos impedimentos de mais de um metro passando batidos, e com o auxiliar com visão totalmente aberta.
Um erro grosseiro recentemente foi o do jogo válido pela Copa do Brasil, entre Criciúma e Atlético Paranaense. Um ato extremamente vergonhoso, digno de cassação da “licença” para apitar um jogo profissional de futebol. O gol do time catarinense foi algo absurdo, na qual o atacante tira a bola das mãos do goleiro. Na regra diz que mesmo quicando a bola, ela é de posse do goleiro e que enquanto ele a tem ninguém pode “enfrenta-lo”. Erro grave, erro de direito, erro que pode causar anulação de uma partida. O resultado permitiu um jogo de volta, mas qual seria a vantagem do Atlético, vencedor da partida em disputa-la de novo? Voltar novamente ao interior de Santa Catarina e ter novos gastos e problemas com logística? Optar pelo risco de perder? Vergonhoso!
E o pior é quando esses erros e bagunças da arbitragem ultrapassam as quatro linhas de um campo de futebol. O que dizer da arbitragem carioca? Após o fim do Clássico dos Milhões, houve confusão e cinco jogadores vascaínos supostamente teriam sido expulsos. Supostamente porque na sumula publicada dia 09/04 constava o “V” de vermelho ao lado dos nomes de Fagner, Rodolfo, Eduardo Costa, Felipe Bastos e Diego Souza. A questão é, que o árbitro deve comunicar o jogador no momento da expulsão, não necessariamente mostrando o vermelho, mas ele deve ficar ciente. O que provavelmente aconteceu foi um ato de covardia do árbitro, apenas colocando os “Vês” longe da confusão. Muito pior é o que a FERJ fez, publicando duas vezes a sumula, uma com os “Vês” e outra sem, alegando os motivos citados acima e que as atitudes dos jogadores seriam julgadas em tribunal.
Se pararmos para pensar, a FERJ teve tempo e calma, sem pressão para tomar a decisão e publicar em seu site a sumula na primeira vez. Coisas que nos fazem refletir ainda mais na credibilidade inclusive da comissão de arbitragem. Com toda essa confusão, que não é de hoje e todos sabemos, ainda pensamos em Copa do Mundo. Devemos evoluir em dois anos, isso é evidente.
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