A Libertadores da América é o torneio mais importante do
continente sul americano e sua tradição vem desde os anos 60. De lá para cá,
foram 53 edições completas (54 com está que estamos chegando a metade) e muitos
jogadores balançaram as redes e se consagraram em uma temporada como
artilheiros. Entretanto, poder entrar para a seleta lista dos dez maiores
artilheiros da Libertadores é raridade. Confira abaixo os dez maiores
artilheiros da história da Libertadores:
Alberto Spencer – 54
gols (Peñarol e Barcelona Guayaquil):
O equatoriano nascido em Ancón
era filho de jamaicano com uma equatoriana. Começou a sua carreira no Deportivo
Everest da cidade de Guayaquil se destacando muito cedo por seu faro de gol.
Foram quatro anos no clube e mais de 100 gols marcados. Em um amistoso contra o
Peñarol em 1959 chamou a atenção do técnico uruguaio Hugo Bagnulo, que logo
exigiu sua contratação. A sua despedida do clube equatoriano foi em um amistoso
contra o Palmeiras, em fevereiro de 1960 e 20 dias depois estava estreando pelo
clube uruguaio e marcando três gols na vitória de 6 a 3 sobre o Atlanta da
Argentina.
Spencer é sem dúvidas um dos
maiores artilheiros da história do Peñarol, conquistando três Libertadores da
América (1960, 1961 e 1966), além de dois títulos mundiais (1961 e 1966). Este
último poderia ser considerado uma “vingança”, já que o Peñarol havia perdido o
título para o Real Madrid em 1960 e desta vez levava a melhor sobre o clube
merengue; Spencer inclusive foi o autor de três gols do confronto (foram
disputadas duas partidas, uma no Uruguai e uma na Espanha e nas duas, o Peñarol
venceu por 2 a 0). O jogador ainda conquistou oito títulos uruguaios e isso
tudo, atuando apenas 10 anos no clube.
Fernando Morena – 37
gols (Peñarol).
Pedro Rocha - 36
(Peñarol, São Paulo e Palmeiras).
Daniel Onega – 31 gols (River Plate):
Era conhecido como El
Fantasma, sendo um dos maiores ídolos da história do River Plate, mesmo
curiosamente não tendo vencido nenhum título e ter se destacado na “Era dos
Vices” período de 18 anos que o clube ficou sem ganhar títulos. Sua principal
característica era ser totalmente imprevisível e veloz, tendo estabelecido o
recorde de maior artilheiro de uma única edição de Libertadores, marcando 17
gols em 1966. Naquele fatídico ano inclusive, o River Plate perdeu a final para
o poderoso Peñarol de Pedro Rocha, Spencer e companhia.
Julio Morales – 30
gols (Nacional).
Antony de Ávilla – 29
gols (América de Cali e Barcelona Guayaquil).
Juan Carlos Sarnari –
29 gols (River Plate, Universidad Católica, Universidad do Chile e Santa Fé).
Luizão – 29 gols
(Vasco, Corinthians, Grêmio e São Paulo):
O atacante que passou por
diversos clubes em sua carreira é o único brasileiro que está nesta seleta
lista de Maiores Artilheiros da Libertadores. Foi revelado pelo Guarani no
começo dos anos 90 e teve passagem pelos quatro times tidos como grandes no
estado de São Paulo, e três do Rio de Janeiro (não atuando apenas pelo
Fluminense). Jogou ainda no Grêmio, La Coruña e Hertha Berlin como destaque. Podemos
considerar que sua passagem por Vasco, Corinthians e São Paulo foram as suas
melhores na carreira, ganhando uma Libertadores com o Vasco (1998) e uma com o
São Paulo (2005), além de um Brasileiro com o Corinthians (1999). Foi pelo
alvinegro paulista inclusive que Luizão alcançou Onega, como o maior artilheiro
de uma única edição da Libertadores, marcando 15 gols em 2000.
Luis Artime – 26 gols
(Independiente e Nacional).
Oswaldo Ramirez – 26 gols (Sport Boys, Universitário
e Sporting Cristal).
Luizão, o mito!
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