sábado, 5 de abril de 2014

Libertadores: Os Maiores Artilheiros!

            A Libertadores da América é o torneio mais importante do continente sul americano e sua tradição vem desde os anos 60. De lá para cá, foram 53 edições completas (54 com está que estamos chegando a metade) e muitos jogadores balançaram as redes e se consagraram em uma temporada como artilheiros. Entretanto, poder entrar para a seleta lista dos dez maiores artilheiros da Libertadores é raridade. Confira abaixo os dez maiores artilheiros da história da Libertadores:

Alberto Spencer – 54 gols (Peñarol e Barcelona Guayaquil):

O equatoriano nascido em Ancón era filho de jamaicano com uma equatoriana. Começou a sua carreira no Deportivo Everest da cidade de Guayaquil se destacando muito cedo por seu faro de gol. Foram quatro anos no clube e mais de 100 gols marcados. Em um amistoso contra o Peñarol em 1959 chamou a atenção do técnico uruguaio Hugo Bagnulo, que logo exigiu sua contratação. A sua despedida do clube equatoriano foi em um amistoso contra o Palmeiras, em fevereiro de 1960 e 20 dias depois estava estreando pelo clube uruguaio e marcando três gols na vitória de 6 a 3 sobre o Atlanta da Argentina.
Spencer é sem dúvidas um dos maiores artilheiros da história do Peñarol, conquistando três Libertadores da América (1960, 1961 e 1966), além de dois títulos mundiais (1961 e 1966). Este último poderia ser considerado uma “vingança”, já que o Peñarol havia perdido o título para o Real Madrid em 1960 e desta vez levava a melhor sobre o clube merengue; Spencer inclusive foi o autor de três gols do confronto (foram disputadas duas partidas, uma no Uruguai e uma na Espanha e nas duas, o Peñarol venceu por 2 a 0). O jogador ainda conquistou oito títulos uruguaios e isso tudo, atuando apenas 10 anos no clube.

Fernando Morena – 37 gols (Peñarol).

Pedro Rocha - 36 (Peñarol, São Paulo e Palmeiras).

Daniel Onega – 31 gols (River Plate):

                Era conhecido como El Fantasma, sendo um dos maiores ídolos da história do River Plate, mesmo curiosamente não tendo vencido nenhum título e ter se destacado na “Era dos Vices” período de 18 anos que o clube ficou sem ganhar títulos. Sua principal característica era ser totalmente imprevisível e veloz, tendo estabelecido o recorde de maior artilheiro de uma única edição de Libertadores, marcando 17 gols em 1966. Naquele fatídico ano inclusive, o River Plate perdeu a final para o poderoso Peñarol de Pedro Rocha, Spencer e companhia.

Julio Morales – 30 gols (Nacional).

Antony de Ávilla – 29 gols (América de Cali e Barcelona Guayaquil).

Juan Carlos Sarnari – 29 gols (River Plate, Universidad Católica, Universidad do Chile e Santa Fé).

Luizão – 29 gols (Vasco, Corinthians, Grêmio e São Paulo):

                O atacante que passou por diversos clubes em sua carreira é o único brasileiro que está nesta seleta lista de Maiores Artilheiros da Libertadores. Foi revelado pelo Guarani no começo dos anos 90 e teve passagem pelos quatro times tidos como grandes no estado de São Paulo, e três do Rio de Janeiro (não atuando apenas pelo Fluminense). Jogou ainda no Grêmio, La Coruña e Hertha Berlin como destaque. Podemos considerar que sua passagem por Vasco, Corinthians e São Paulo foram as suas melhores na carreira, ganhando uma Libertadores com o Vasco (1998) e uma com o São Paulo (2005), além de um Brasileiro com o Corinthians (1999). Foi pelo alvinegro paulista inclusive que Luizão alcançou Onega, como o maior artilheiro de uma única edição da Libertadores, marcando 15 gols em 2000.

Luis Artime – 26 gols (Independiente e Nacional).


Oswaldo Ramirez – 26 gols (Sport Boys, Universitário e Sporting Cristal).

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