sexta-feira, 28 de junho de 2013

Paixão de Torcedor - Iasmin Braga



          Torcer para o Bahia é sentir aquele arrepio na espinha quando ouvimos o “taranranran taranran ran ran ran” e deixar a lágrima que nasce involuntariamente rolar pelo rosto quando o hino termina.
O que eu sinto pelo ESPORTE CLUBE BAHIA é algo inexplicável, é paixão, é loucura, é ORGULHO, é AMOR, quem realmente torce para o BAHIA sabe o que eu to falando, sabe o quanto o nosso orgulho é grande, o quanto ficamos felizes ao ver o nosso ESQUADRÃO em campo, eu sou TRICOLOR, perdendo ou ganhando pra sempre é meu AMOR, não fique irritado com que eu vou dizer: ''MEU TIME É O MAIOR QUE O NORDESTE PÔDE VER.'', azul, vermelho e branco pra sempre eu vou honrar, pois meu amor é sem tamanho, é sem limites.

           Só quem é BAHIA, sabe entender a razão dessa paixão. Torcer pro glorioso Esporte Clube Bahia é isso, sentir coisas que não sabemos nem o nome.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Raio X: Victor x Fábio



                O Raio X está de volta para comparar dois jogadores e “decidir” qual é o melhor. Para a retomada dessa coluna teremos dois ótimos goleiros que já possuem certa experiência e hoje defendem as cores de clubes rivais (para apimentar ainda mais a comparação?). de um lado temos Victor defendendo o Atlético Mineiro e de outro lado temos Fábio defendendo o Cruzeiro.
                Victor Leandro Bagy, nascido em 21 de janeiro de 1983 (30 anos) em Santo Anastácio e hoje é goleiro do Atlético Mineiro. Victor começou sua carreira nas categorias de base do São Paulo em 1997 quando ainda tinha 14 anos. Com pouco espaço, decidiu mudar de clube e começou a jogar nas categorias de base do Paulista, clube de Jundiaí no interior de São Paulo. No Paulista Victor se mostrou bastante promissor e aos 17 anos começou a integrar a equipe profissional como reserva. Em 2005 participou da campanha surpreendente do Paulista, na qual se sagrou Campeão da Copa do Brasil, na ocasião Victor era goleiro reserva.
                Em 2007 se transformou em titular absoluto da posição e foi um dos grandes destaques da Série B aquele ano e apesar do rebaixamento para a Série C, foi contratado pelo Grêmio juntamente com o zagueiro Réver, indicados por Vágner Mancini, com quem já tinha trabalhado nos tempos de Paulista. No Grêmio Victor apesar da desconfiança por ter vindo de um clube recém-rebaixado começou a se destacar e logo já assumiu a titularidade da meta Tricolor. Em meados do Campeonato Brasileiro de 2008 já era considerado por muitos o melhor goleiro em atividade no Brasil e inclusive entrando na seleção oficial do Campeonato Brasileiro daquele ano.
                Foi no Grêmio que Victor viveu seu melhor momento da carreira. Se não chegou a conquistar nenhum título expressivo pelo clube, pelo menos teve suas premiações individuais e além de ser o Melhor Goleiro do Brasileiro de 2008, repetiu o feito em 2009. Foi em 2009 que o arqueiro também ganhou a Bola de Prata da Placar como goleiro (segundo prêmio mais consagrado do Brasil e que inclusive deu origem ao oficial da CBF) e foi campeão da Copa das Confederações pelo Brasil. Hoje no Atlético Mineiro, Victor não vinha aparecendo muito, até que como uma benção, defendeu um pênalti no ultimo minuto da partida contra o Tijuana do México, nas quartas de finais da Libertadores garantindo assim a classificação heroica do clube mineiro que é hoje o grande favorito a erguer o caneco inédito na sua história.
                Fábio Deivson Lopes Maciel, nasceu em 30 de setembro de 1980 em Nobres no Mato Grosso. O goleiro começou a sua carreira no pequeno União Bandeirantes, do Paraná, clube hoje que não existe mais. Teve uma rápida passagem pelo Atlético Paranaense e depois chegou ao Cruzeiro por empréstimo de um ano. Foi neste ano que o goleiro ainda como reserva se sagrou campeão da Copa do Brasil em 2000. Após seu contrato de empréstimo terminar, se transferiu para o Vasco e lá ficou por 4 anos.
                No Vasco, Fábio foi durante quase 2 anos reserva de Helton e inclusive no mesmo ano que venceu a Copa do Brasil pelo Cruzeiro como reserva, também vencendo o Campeonato Brasileiro pelo Vasco. Transformou-se em titular da equipe em 2002, após a venda de Helton para o futebol português. Fábio ficou no Vasco até 2004 e acabou retornando ao Cruzeiro.
                No Cruzeiro até os dias atuais, Fábio é considerado um ídolo para grande parte da torcida (se não para todos). O arqueiro também não possui grandes títulos como titular pelo Cruzeiro, porém conseguiu individualmente alguns destaques como a Bola de Prata e Melhor Goleiro do Brasileiro, ambos em 2010. Foi campeão da Copa América de 2004. Fábio é o terceiro goleiro na história a gravar suas mãos na Calçada da Fama do Mineirão.
                Victor em sua carreira teve uma ascensão meteórica. Saiu de um rebaixado a Série C Paulista e conseguiu chegar a Seleção Brasileira muito rapidamente, sendo considerado por duas vezes seguidas o melhor goleiro do futebol nacional em atividade no Brasil. Fábio sempre vi como um jogador “injustiçado” e pelo que já chegou a apresentar poderia ter ganhado mais chances na Seleção. A diferença na idade, mesmo que pequena também pesa a favor de Victor que conseguiu maiores feitos e é um pouco mais novo. São dois ótimos goleiros, hoje vejo Fábio um pouco melhor, mas o Raio-X considera Victor melhor pelo que ambos conquistaram em sua carreira.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Quem tem a melhor "Cozinha"?



                Na semana passada comentamos sobre alguns ataques que vem se mostrando positivos e negativos em 2013 entre os times de Série A e mostramos alguns destes dados colocados em uma tabela. Hoje é a vez das defesas dos clubes de Série A.
                A melhor defesa entre os clubes de Série A vem sendo a do Botafogo, apesar  de que isso pode mudar com o avanço do Brasileirão. O atual Campeão Carioca sofreu 15 gols em 28 partidas, tendo uma média de 0,53 gols sofridos por partida. Porém, o clube carioca que havia disputado até então apenas o estadual e duas fases fáceis da Copa do Brasil, já mostrou que no Campeonato Brasileiro sua defesa pode começar a desejar. Em cinco partidas foram cinco gols sofridos, não sofrendo gols apenas contra a Ponte Preta.
A defesa que segue o time da Estrela Solitária de perto é a do Internacional, sofrendo 18 gols em 29 partidas e tendo uma média de 0,62 gols sofridos por jogo e pode indicar exatamente a mesma questão que o primeiro colocado. Disputando um campeonato ainda mais fraco que o carioca e com o rival voltado as suas atenções pra Libertadores, o Inter venceu com facilidade o Campeonato Gaúcho e disputou jogos apenas das primeiras fases da Copa do Brasil. Agora quando começou o Brasileiro a sua média já aumentou, em cinco jogos foram sete gols sofridos e com a saída de seu principal jogador do setor (Rodrigo Moledo) as coisas tendem a se complicarem.
Quem mantem a tradição dos últimos anos com um sistema defensivo sólido é o Corinthians. Tem a terceira melhor média de gols sofridos no ano e já enfrentou diversos tipos de adversários, mantendo certa regularidade. Foram 25 gols sofridos em 36 jogos e uma média de 0,69 gols sofridos por partida. Apesar de eliminado na Libertadores pelo Boca Juniors, o time sofreu apenas 4 gols em 8 jogos na competição e agora no Brasileirão, em 5 partidas sofreu apenas 3 gols. O clube não conta com grandes nomes no setor, mas mostra que um time bem armado taticamente e fiel ao seu plano de jogo pode superar expectativas.
Uma defesa que não vem agradando é a do Vasco. O clube Cruz Maltino tem a pior média de gols sofridos entre os clubes de Série A. Até o momento disputou apenas o Campeonato Carioca e estes cinco primeiros jogos do Campeonato Brasileiro e isso realmente acaba sendo preocupante, pois em 22 partidas sofreu 31 gols e o setor não consegue convencer, ainda mais com a saída de Dedé. A esperança está no jovem jogador Luan, que inclusive jogou o Sul Americano sub20 e que o Brasil fez uma campanha pífia e a zaga de maneira geral cometeu falhas infantis (até pra categoria).

Confira abaixo a tabela completa dos 20 clubes de Série A em 2013:

Times
Quantidade de Jogos
Quantidade de gols
Média
Botafogo
28
15
0,53
Internacional
29
18
0,62
Corinthians
36
25
0,69
Flamengo
25
21
0,84
Coritiba
32
27
0,84
Portuguesa
34
29
0,85
Cruzeiro
23
20
0,87
Ponte Preta
30
27
0,9
Goiás
30
27
0,9
Grêmio
33
31
0,94
Fluminense
33
32
0,97
Santos
32
34
1,06
São Paulo
36
39
1,08
Atlético MG
30
33
1,1
Vitória
29
32
1,1
Náutico
30
35
1,17
Criciúma
31
38
1,22
Atlético PR
32
43
1,34
Bahia
26
35
1,35
Vasco
22
31
1,4

Obs: A tabela é organizada em ordem crescente pela média de gols por partida e é apenas demonstrativa e não em ordem de melhor ou pior, afinal os clubes disputaram diferentes competições de diferentes níveis. Portanto, você torcedor faça sua interpretação e veja se está satisfeito ou não com a defesa de seu clube!