Copa do Mundo 2014 - Espanha x Holanda

População: 47,3 milhões.

Área: 504 030 km².

Moeda: Euro.

Capital: Madrid.

Idiomas: Espanhol.

                 A Espanha fica localizada na Península Ibérica incluindo também em seu território as Ilhas Baleares, no Mediterrâneo, as Ilhas Canárias, no Oceano Atlântico, próximas da costa Africana e duas cidades autônomas no norte de África, Ceuta e Melilla, que fazem fronteira com o Marrocos. Com uma área de 504 030 km², a Espanha é, depois da França, o segundo maior país da Europa Ocidental e da União Europeia.

                Devido à sua localização, o território da Espanha foi sujeito a muitas influências externas, muitas vezes simultaneamente, desde os tempos pré-históricos até quando a Espanha se tornou um país. Por outro lado, o próprio país foi uma importante fonte de influência para outras regiões, principalmente durante a Era Moderna, quando se tornou um império mundial que deixou como legado mais de 400 milhões de falantes do espanhol espalhados pelo mundo. Boa parte do Continente Americano foi colonizado pelos espanhóis.

FUTEBOL:

                A Seleção Espanhola é hoje uma das mais fortes seleções do mundo e apesar de sua fama de “pipoqueira” vem forte para a Copa do Mundo no Brasil, a fim de defender seu atual título e ser bicampeã. Essa será a 15ª participação da Fúria, como também é conhecida a seleção espanhola, em Copas do Mundo. Além de ter um título mundial, a Espanha Tricampeã da Eurocopa, vencendo em 1964, 2008 e 2012.

                Em 1992, em Barcelona, a Espanha obteve uma medalha olímpica de ouro no futebol, mostrando que não somente a seleção de principal tem destaque. Os espanhóis implantaram nos últimos anos um futebol baseado em posse de bola, atraindo alguns simpatizantes e outros antipatizantes. O toque de bola preciso e alguns passes milimétricos em lugares apertados, deixando o companheiro na cara do gol encantava o mundo por muitas vezes, entretanto, a monotonia que alguns jogos se tornavam faziam esse mesmo público se entediar.

PRINCIPAL JOGADOR:

                Andrés Iniesta é sem dúvida o principal jogador da Espanha hoje. No meio de uma seleção recheada de craques, o jogador que já ficou entre os melhores do mundo no prêmio da FIFA e autor do gol do título na última Copa do Mundo, vem ao Brasil para tentar o seu bi. Aos 30 anos, jogou a sua vida toda profissionalmente no Barcelona, aonde chegou com 12 anos. Passou por todas as categorias de base da Seleção e ganhou praticamente todos os títulos que um jogador almeja.

População: 16,5 milhões.

Área: 41 528 km².

Moeda: Euro.

Capital: Amsterdã.

Idiomas: Neerlandês.

                Os Países Baixos são frequentemente chamados de Holanda, o que é tecnicamente impreciso, já que as Holandas do Norte e do Sul são duas de suas doze províncias. O gentílico holandês é o normalmente utilizado para se referir ao povo, à língua e a qualquer coisa que pertença aos Países Baixos, embora mantenha a ambiguidade. Neerlandês é o gentílico não-ambíguo, alternativo.

                Geograficamente, os Países Baixos são um país de baixa altitude, com cerca de 27% de sua área e 60% de sua população situados abaixo do nível do mar. Uma significativa parte de seu território foi obtida através da recuperação e preservação de terras através de um elaborado sistema de pôlderes e diques. Grande parte dos Países Baixos é formada por um grande delta, o delta do Reno e Mosa.

FUTEBOL:

                A Seleção Neerlandesa de Futebol , mais conhecida por Seleção "Holandesa" de Futebol, representa os Países Baixos nas competições de futebol da UEFA e FIFA. Historicamente uma das maiores seleções do futebol mundial, fortemente marcada pelo chamado "Carrossel holandês" comandado por Johan Cruijff na Copa do Mundo de 1974, é a única grande seleção do mundo que ainda não conquistou um título mundial. Finalista em 1974, 1978 e 2010, a Seleção Neerlandesa acabou derrotada em todas estas oportunidades – 2 x 1 para a Alemanha Ocidental em 1974, 3 x 1 para a Argentina em 1978 e 1 x 0 para Espanha em 2010. Tem como grande conquista de sua história a Eurocopa de 1988, quando venceu a União Soviética por 2 x 0, com gols de Ruud Gullit e Marco van Basten.

PRINCIPAL JOGADOR:

 

                Arjen Robben é hoje o principal jogador da equipe holandesa. Aos 30 anos o ponta direita do Bayern de Munique alcançou o seu auge vencendo a Liga dos Campeões na temporada passada, após alguns fracassos em sua carreira, inclusive em Copas do Mundo. O canhoto da jogada clássica de “corta pra dentro e chuta” é uma das armas que essa forte seleção holandesa trará para o Brasil. Entretanto, a seleção não vive bom momento e certamente o seu desempenho particular será essencial também para o coletivo.

Apaga o Fogo!

               

               Como diz o velho ditado popular “a chapa está esquentando” para o lado do Botafogo e se as coisas não mudarem, o time é sério candidato ao rebaixamento. O clube que voltou a Libertadores este ano após quase duas décadas e tinha tudo para voltar aos trilhos, vem se mostrando amador e tendo um cenário totalmente oposto ao ano passado e do que era esperado.

                O clube abdicou do Campeonato Carioca para jogar a Libertadores e no fim das contas em ambas as competições deixou a desejar. Isso foi um sinal de que as coisas seriam complicadas no Brasileiro e isso é o que estamos vendo nestas primeiras sete rodadas. São apenas cinco pontos, uma vitória e quatro derrotas. Os números apenas equilibram-se nos gols: 10 a favor e 11 contra. As próximas duas rodadas pioram o cenário, já que enfrentará Palmeiras e Corinthians e ambos fora, esse último graças a uma manobra da CBF e FIFA para testar as arquibancadas provisórias da Arena de Itaquera.

                Para “ajudar” ainda mais alguns jogadores que vinham se destacando como o meia Daniel se machucaram e o clube perderá pelo menos uma importante peça da equipe: o uruguaio Lodeiro. Certamente, além de se reforçar, o Botafogo precisará manter dois jogadores que ainda considero essenciais para a equipe: o jovem zagueiro Dória e o experiente goleiro Jefferson. Apesar de não haver especulações, após a Copa do Mundo alguns clubes europeus poderiam tentar contratá-lo. Já Dória sempre muito assediado desde que ganhou destaque, terá um esforço especial para mantê-lo.

                O grande problema do Botafogo está na qualidade técnica de seus jogadores, principalmente no meio de campo. Existem clubes piores? Sim, mas o que está havendo com o Alvinegro carioca é nítida falta de gestão de qualidade da posse de bola. Gestão não é somente ter a bola, pois isso o Botafogo tem. Se observarmos os jogos, perceberemos que o Botafogo costuma ter mais posse que o adversário, mas precisa saber usar essa posse de bola de maneira eficiente, assim como foi contra o Criciúma. O meio e ataque do Botafogo erram passes em excesso e isso dificulta a criação de jogadas, ainda mais contra um time com uma forte marcação. O Vitória teve quatro vezes o número de roubadas de bola que o Botafogo e cometeu menos falta.

                Restam apenas dois jogos, para os botafoguenses terem uma pausa de um mês e respirarem aliviados. O clube precisa contratar jogadores que além de qualidade estejam dispostos a jogar com vontade. Apesar de estarmos apenas no começo, é provável que o objetivo seja apenas o meio de tabela e uma competição sem grandes riscos.

História dos Clássicos - Atletiba

                

                  O AtleTiba é o confronto entre os dois principais clubes do estado do Paraná, o Clube Atlético Paranaense e o Coritiba Football Club. Os confrontos começaram em meados da década de 20, e o primeiro clássico aconteceu no Torneio Inicio vencido pelo Furacão por 2 a 0. Porém, esse jogo não é contabilizado para as estatísticas oficiais do confronto por não ter sido uma partida oficial de 90 minutos (foi um jogo de apenas 30 minutos), sendo então o primeiro jogo válido entre as equipes tendo ocorrido em 08 de junho de 1924 com uma goleada do Coxa por 6 a 3.

                A rivalidade se iniciou nas origens dos clubes sendo representadas nas camadas sociais, sendo o Coritiba um clube dos alemães e o Atlético dos aristocratas curitibanos. A rivalidade então foi aumentando em virtude das decisões que os clubes passaram a fazer nos campeonatos e suas torcidas foram crescendo.

Dados Gerais:

Total de jogos: 359.

Total de gols: 1040.

Vitórias do Coritiba: 137.

Gols do Coritiba: 546.

Vitórias do Atlético: 112.

Gols do Atlético: 494.

Maior Público Pagante: 55.164 (Atlético Paranaense 0 x 0 Coritiba – 17 de dezembro de 1978).

Maior goleador: Neno (Coritiba e Atlético PR) – 26 gols (anos 40 e 50).

O jogo do Cai-Cai:

               

                Em 1958 o clássico foi palco de muita polemica no confronto do primeiro turno válido pelo Campeonato Paranaense. O campeonato foi disputado por pontos corridos e o Atlético seria o campeão mais tarde, quebrando um jejum de quase 10 anos sem o título. Um clássico que poderia ser disputado mudou de cenário quando o goleiro do Coxa se machucou. Por naquele tempo não haver substituição, China, o ponta direita obrigou-se a ir para o gol. Mesmo defendendo um pênalti, a situação do Coxa era critica ao fim do primeiro tempo, pois já havia sofrido quatro gols.

                Na volta do intervalo o Atlético ainda teve o tempo de fazer um gol, deixando a partida com o resultado de 5 a 1. O vexame poderia ser maior se os jogadores do Coritiba não começassem a simular lesões e a partida não tivesse sido interrompida com 28 minutos da etapa complementar, devido à falta de jogadores. Dias depois o Coritiba entrou no tribunal, alegando que o árbitro encerrou a partida enquanto um dos jogadores ainda recebia tratamento médico e poderia ter voltado. A justiça determinou que se jogassem mais 17 minutos, porém, isso nunca ocorreu.

O matador:

                Florisval Lanzoni, também conhecido como Neno, é o maior artilheiro do Atletiba até os dias atuais. O interessante, é que ele jogou pelas duas equipes, marcando 20 gols pelo Coxa e 6 gols pelo Atlético. Nascido na própria capital paranaense no dia 18 de agosto de 1920, o “Demônio Loiro” jogou no Coritiba de 1941 à 1947, ano que foi para o Palmeiras. Posteriormente, transferira-se para o Atlético PR, fazendo parte do Furacão de 1949, retornando ao Coxa em 1951 e permanecendo até 1953.

Os Coxas-Brancas:

                Outubro de 1941. A II Grande Guerra está em andamento e, pela primeira vez, a dupla Atletiba decide um campeonato regional. Na primeira partida, disputada no Estádio Joaquim Américo, o dirigente atleticano Jofre Cabral esbraveja a plenos pulmões: "Alemão... quinta coluna... COXA BRANCA". Os insultos têm um destino: o craque Hans Egon Breyer, alemão de nascimento e zagueiro da equipe coritibana. Os gritos acabam servindo de estímulo à equipe alviverde, que vence por 3x1. Na partida final, outra vitória, agora por 1x0. O título é muito comemorado e o termo “Coxa-Branca”, com o tempo, vira sinônimo da torcida coritibana.

Vai ser sofrido?

               

 A situação do Vasco está um tanto critica e mesmo jogando na Série B o time não consegue convencer e embalar bons resultados. Ao que tudo indica até o momento, essa será a edição em que um grande rebaixado irá ter “dificuldades” em voltar à elite e não será tão soberano assim na competição. Contudo, ainda estamos no começo da competição e com a parada para a Copa do Mundo e o inicio de uma nova janela de transferências as coisas podem mudar.

                Até o momento o Vasco jogou cinco partidas (o jogo contra o Náutico foi adiado devido a greve da Policia Militar no Pernambuco) e venceu apenas duas partidas, empatando outras duas e perdendo outra. Com 8 pontos, está na sétima posição, e apesar do jogo a menos, o jogo promete ser bastante complicado para o Cruz-Maltino.

                Adilson Batista certamente começará a sofrer uma forte pressão se as coisas não mudarem rapidamente. Verdade seja dita, o empate saiu barato para o Vasco, que poderia ter perdido e perdido feio se o time do Sampaio Corrêa não fosse tão deficiente tecnicamente. Pode culpar os desfalques? Claro, mas convenhamos que isso só mostra a limitação que o time do Vasco é hoje. O time teve uma folga forçada no fim de semana, então porque poupar o meia Douglas se ele vem sendo tão importante para a criação das jogadas? Ao que tudo indica o Vasco vai sofrer para subir!

Destaques da Libertadores 2014

           

                 A Libertadores deste ano foi uma edição para os clubes brasileiros esquecerem, afinal há 23 anos não tínhamos nenhum clube pelo menos entre os 4 finalistas da competição e a 9 anos que íamos seguidamente para a final. Entretanto, isso revive a competitividade sul-americana que nos últimos anos estava fraca e quem sabe poderemos ver edições melhores e imprevisíveis desta em diante. A principal competição sul-americana ainda pode trazer algo vantajoso para os brasileiros, como a descoberta de novos jogadores, tendo em vista que o mercado interno está inflacionado e qualquer jogador “meia boca” ganha uma fortuna. Confira abaixo alguns destaques:

Ignacio Piatti (San Lorenzo): O jogador de 29 anos que foi peça fundamental do time do Papa na temporada passada e nesta, “eliminando” Botafogo e Cruzeiro da Libertadores. O meio campista ofensivo mostrou-se ser criativo e com bastante chegada à área, podendo ser opção para alguns clubes carentes de criatividade no setor e com pouco dinheiro para investir.

Nestor Ortigoza (San Lorenzo): O volante de 29 anos já foi indicado outras vezes aqui mesmo no blog. O paraguaio é muito bom marcador e cairia como uma luva em muitos clubes brasileiros que precisam de uma peça defensiva no setor. É um dos jogadores que o San Lorenzo negocia a permanência, porém em recentes declarações, não deve continuar na equipe devido a problemas com o presidente.

Carlos Valdés (San Lorenzo): O zagueiro de 28 anos (fará 29 no dia 22 de maio) vem mostrando bastante solidez e bom no jogo aéreo. Não seria uma aposta cara para um clube brasileiro. A boa fase do Colombiano inclusive lhe rendeu uma convocação para a pré-lista de sua seleção para a Copa do Mundo de 2014.

Felipe Gedoz (Defensor): O representante do futebol uruguaio na competição tem duas jovens promessas que certamente se dariam muito bem no Brasil, um deles, infelizmente já foi vendido ao Galatasaray, mas o outro está disponível no mercado e já teve o nome especulado em alguns clubes do Brasil. De conhecimento geral, apenas o Inter declarou “oficialmente” interesse no jogador, que apesar de atuar em um clube uruguaio é brasileiro. Com apenas 20 anos, tem uma precisão em faltas e passes como poucos vistos na competição.

Stefan Medina (Atlético Nacional): Outro jogador que já vem se destacando à algum tempo é o lateral direito ofensivo (atua melhor como ala com liberdade para atacar) do Atlético Nacional da Colômbia. O jogador tem apenas 21 anos e possui algumas convocações para a seleção principal (não está na lista para a Copa do Mundo) e já foi especulado no Palmeiras este ano.

Darwin Quintero (Santos Laguna): Os jogadores colombianos estão em alta no futebol latino-americano e este que atua no México a diversas temporadas não poderia ficar de fora. O melhor time da primeira fase da Libertadores possuí um ótimo ataque e neste podemos destacar o rápido Quintero. Veloz e ainda com boa finalização, poderia ser um grande reforço para qualquer equipe brasileira.

Fernando Tobio (Velez): O zagueiro de 24 anos formado pelo Velez e hoje titular absoluto da equipe pode ser uma verdadeira pechincha para os clubes brasileiros, tendo em vista que as chances do jogador renovar o contrato com seu clube é baixa, portanto, a partir de 1 de julho ele pode assinar contrato livremente com qualquer clube (isso se já não tiver um de gaveta “escondido”). O Santos no inicio do ano teve interesse e tudo indica que tentará mais uma vez trazer o zagueiro.

Jorge Correa (Velez): O jovem volante de 21 anos é uma das mais novas promessas do clube argentino. Suas principais características é apoiar o ataque, desafogando o meio de campo e ajudando na transação e seu chute de longa distancia, levando sempre muito perigo de fora da área. Apesar de jovem, pode ser uma boa investida dos clubes brasileiros que necessitam de um jogador com essas características.

Promessas Mundiais - Maksym Koval

               

               Maksym Anatoliyovych Koval, ou para facilitar (e muito), apenas Koval. Nasceu no dia 9 de dezembro de 1992 em Zaporizhya na Ucrânia e atualmente é goleiro do Dínamo de Kiev e tido como uma das grandes promessas do país para os próximos anos.

                Começou nas categorias de base do Metalurh Zaporizhya, de sua cidade natal, e com apenas 16 anos foi promovido ao time principal assumindo a titularidade quase que imediatamente. Uma partida em que se destacou foi justamente contra o Dínamo de Kiev (clube o qual hoje defende), defendendo um pênalti nos acréscimos do segundo tempo e garantindo o empate contra o time que seria campeão daquela temporada.

                Na temporada seguinte foi contratado pelo Dínamo e seria apenas um suplente para o ídolo Oleksandr Shovkovsky, mas as constantes lesões do veterano permitiram que o jovem tivesse boas oportunidades. Sua estreia foi justamente uma partida para colocar em xeque a suas habilidades e maturidade e o mesmo provou ser capaz. O garoto com apenas 17 anos já jogava na meta como titular em uma Liga dos Campeões, contra o Ajax.

                Koval no fim de 2010 entrou para lista dos 100 melhores jovens do mundo, juntamente com outro goleiro, David de Gea, hoje no Manchester United. Na temporada seguinte (2011/2012), foi mais suplente do que titular, porém nas últimas duas tornou a ser titular, principalmente com a idade avançada de Shovkovsky.

                Vem sendo chamado para a Seleção Ucraniana desde junho de 2011 e inclusive estava no elenco que participou da Eurocopa de 2012 sediada entre Polônia e Ucrânia. Tem participado que outras convocações e vem sendo o substituto imediato do goleiro do Shakhtar, Pyatov.

Europa espanhola!

                

               E aqueles que viviam dizendo que o Campeonato Espanhol era fraco, mais uma vez vêm sendo “calados”. A La Liga é uma liga que costuma ser desequilibrada, pois tanto Real Madrid, quanto Barcelona são superiores aos demais, porém, dizer que a liga espanhola é fraca seria um completo equivoco, principalmente nos últimos anos.

                Este ano o Campeonato Espanhol está equilibrado, para a alegria de quem acompanha futebol e desde a temporada 2003/2004 sonha em voltar a ver um campeão diferente. Na Europa, os espanhóis sempre fazem boas campanhas e este ano vemos isso de forma bastante convincente. Temos os dois finalistas da Liga dos Campeões sendo espanhóis e o atual campeão da Liga Europa também vindo da Espanha.

                Neste século, desde a temporada 2000/2001, tivemos quatro títulos da Liga dos Campeões indo para um espanhol (três para o Barcelona e um para o Real Madrid) e em todos estes anos, somente não tivemos pelo menos um espanhol entre os quatro primeiros nas edições de 2004/2005 e 2006/2007.

                Se formos olhar a Liga Europa (ou antiga Liga UEFA) durante este mesmo período a coisa fica ainda melhor para o lado dos espanhóis. Foram seis títulos no total (três do Sevilla, dois do Atlético de Madrid e um do Valência) e algumas finais e semifinais. Em se tratando de Campeonato Europeu, os clubes da Espanha foram os que mais obtiveram sucesso, acabando um pouco com a teoria do campeonato fraco.
                Quem sabe depois dessa temporada a La Liga volte a ter mais “graça” e mais pessoas se interessem a ver, indo além apenas de acompanhar Barcelona e Real Madrid.

Copa do Mundo 2014 - Costa do Marfim x Japão

População: 127,4 milhões.

Área: 377 873 km².

Moeda: Iene.

Capital: Tóquio.

Idiomas: Japonês.

                O país é um arquipélago de 6 852 ilhas, cujas quatro maiores são Honshu, Hokkaido, Kyushu e Shikoku, representando em conjunto 97% da área terrestre nacional. A maior parte das ilhas é montanhosa, com muitos vulcões como, por exemplo, os Alpes japoneses e o Monte Fuji. O Japão possui a décima maior população do mundo, com cerca de 128 milhões de habitantes. A Região Metropolitana de Tóquio, que inclui a capital de fato de Tóquio e várias prefeituras adjacentes, é a maior área metropolitana do mundo, com mais de 30 milhões de habitantes.

Pesquisas arqueológicas indicam que humanos já viviam nas ilhas japonesas no período Paleolítico Superior. A primeira menção escrita do Japão começa com uma breve aparição em textos históricos chineses do século I d.C. A influência do resto do mundo seguida por longos períodos de isolamento tem caracterizado a história do país. Desde a sua constituição em 1947, o Japão se manteve como uma monarquia constitucional unitária com um imperador e um parlamento eleito, a Dieta.

FUTEBOL:

                O primeiro resultado expressivo da seleção japonesa foi a medalha de bronze nas Olimpíadas de 1968. Entretanto, o país não contava com uma liga profissional e o esporte mais popular era o beisebol.

                Esse panorama começou a mudar com a criação da J-League em meados dos anos 90 e a profissionalização do esporte. Os primeiros sinais de melhora vieram com a conquista da Copa da Ásia de 1992 no próprio território. Desde então foram quatro títulos da competição (além de 1992 em 2000, 2004 e 2011), sendo hoje o maior vencedor da competição.

                Essa será a quinta participação da equipe Japonesa. A sua primeira foi em 1998 na França e desde então participaram de todas as outras. Sua melhor qualificação foi atingir as oitavas-de-finais em 2002 e 2010, entretanto, a última campanha se sobressaiu um pouco devido a perder apenas nas penalidades para o Paraguai.

PRINCIPAL JOGADOR:

                Keisuke Honda é o principal jogador da seleção japonesa. O meia canhoto hoje atua pelo Milan e é o “faz” tudo na equipe, criando, batendo faltas e escanteios. Apareceu para o mundo na Copa do Mundo de 2010, quando já era peça fundamental da equipe. Foi o jogador que mais recebeu faltas na primeira fase da competição (17) e o segundo em toda a competição (23), atrás apenas de Iniesta.

População: 20,1 milhões.

Área: 322 463 km².

Moeda: Franco CFA.

Capital: Yamoussoukro.

Idiomas: Francês.

                O governo marfinês solicitou à comunidade internacional em outubro de 1985 que o país seja designado apenas pelo nome francês Côte d'Ivoire e vários países e organizações internacionais acataram. No entanto, em português o país é comumente designado pelo seu nome traduzido Costa do Marfim, o mesmo ocorrendo em outras línguas, como Ivory Coast em inglês e Elfenbeinküste em alemão.

                As populações indígenas estiveram política e socialmente isoladas até épocas muito recentes. Os antecessores da população atual se instalaram na área entre os séculos XVIII e XIX. Os exploradores portugueses chegaram no século XV e iniciaram o comércio de marfim e escravos do litoral. No século XVII estabeleceram-se diferentes Estados negros, entre os quais se destacou o dos baules por suas atividades artísticas. No final do século, os franceses fundaram os entrepostos de Assini e Grand-Bassam e, no século XIX, celebraram uma política de pactos com os chefes locais com o objetivo de estabelecer uma colônia. Em 1887 iniciou-se a penetração para o interior. A região se tornou uma colônia autônoma em1893. Em 1899, passou a fazer parte da Federação da África Ocidental Francesa. A ocupação militar ocorreu entre 1908 e 1918, enquanto se construía a linha férrea entre o litoral e Bobo-Dioulasso, hoje pertencente à Burkina Faso.

FUTEBOL:

                Apesar de a seleção Marfinense ser hoje uma das principais forças africanas e ter diversos jogadores qualificados e que atuem em muitos clubes europeus, ao longo da história isso nem sempre foi assim. O único título que a seleção possuí é o da Copa das Nações Africanas, ganho em 1992, de resto, apenas campanhas honrosas e de destaque, como os vice-campeonatos da própria Copa das Nações em 2006 e 2012, um quarto lugar na Copa das Confederações e um terceiro lugar no Mundial sub-17.

                Está será apenas a terceira participação da seleção em Copas do Mundo, participando anteriormente em 2006 e 2010. Nessas duas participações, não foram felizes no sorteio dos grupos e em ambos tiveram sonhos quase que impossíveis de avançarem. Em 2006 tinham como adversários Argentina e Holanda e em 2010 Brasil e Portugal. Desta vez, a história parece ter mudado um pouco e se tornado mais fácil, tendo em vista que a Colômbia deva ser seu adversário mais duro nessa primeira fase.

PRINCIPAL JOGADOR:

                O principal jogador hoje da Costa do Marfim é também o principal volante do mundo. Yaya Touré acabara de ser campeão inglês pelo Manchester City e certamente foi o principal jogador da equipe. Sabe marcar, mas foi saindo para o jogo e ajudando no ataque que surgiu o “gênio”. Nesta temporada fez 20 gols no Campeonato Inglês, sendo o terceiro maior marcador, atrás apenas de Suarez e Sturridge, marca para qualquer atacante invejar. Na seleção, é bem provável que o setor de criação esteja em seus pés.

Paixão de Torcedor - Luma Moura

Procurei diversos modos que pudessem  de  alguma  forma esclarecer o  meu  amor e  o meu fanatismo pelo Vitória. Mas na verdade, isso só me mostrou o quanto indescritível pode ser o meu amor pelo meu time.

A minha história com o Vitória começou em 1997, assim que eu nasci, e meu pai me vestiu com o manto rubro-negro. Fui crescendo e fui tomando meu rumo sozinha diante do meu time. A minha primeira vez no estádio foi emocionante, era a despedida de um jogador ícone e o Barradão estava coberto pela massa rubro-negra, mais de 35 mil pessoas em só grito, unidas por um só amor, juntos por um só ideal. Fiquei apaixonada, me arrepiava a cada grito, pessoas desconhecidas me abraçavam a cada gol feito, o bandeirão subia pela torcida passando de mão em mão até formar um enorme manto segurado pela nossa nação, a nação do meu Leão.

O Vitória para mim é muito mais que um time, muito mais que um objeto de disputa, é uma parte de mim, como se fosse uma religião em que eu sou sua fiel assídua. O Barradão é a minha segunda casa, é o palco onde deposito o meu sentimento mais verdadeiro, é o palco das conquistas, dos choros, onde minha voz pode ser ouvida e o meu amor compartilhado com o de toda uma nação.

Já me mandaram o amar menos, dizem que meu fanatismo é perda de tempo, dizem que nunca me levará a lugar nenhum, há quem diga que esse amor é exagero, não existe, não faz sentido, mas para mim, sempre serás o meu orgulho, sempre te apoiarei em todos os cantos desse Brasil, sempre estarei torcendo para a sua VITÓRIA. “No canto e na alma, no grito e na palma”.

A vida me fez Vitória e eu fiz do Vitória a minha vida. Sou Luma Moura, tenho 17 anos e sou uma torcedora apaixonada do glorioso Esporte Clube Vitória. 

Sai que é sua... Júlio César?

               A convocação do zagueiro Henrique certamente tirou o foco de outra convocação que vinha sendo polemica no último ano. O goleiro Júlio César que a tempos já estava garantido na Copa do Mundo esteve por meio ano parado praticamente, sendo o terceiro goleiro de uma equipe de Segunda Divisão Inglesa. Por mais que a divisão inferior na Inglaterra seja de um nível aceitável devido ao valor de investimento dos clubes, em se tratando de seleção Brasileira e que as opções eram muitas e boas e o fato de muitas vezes ele não ficar se quer no banco, a decisão de não só convoca-lo, mas de também ser titular era questionável.

                O importante era jogar não importa onde? Foi assim que Júlio César se transferiu para o fraco Toronto, clube canadense que disputa o Campeonato Americano (MLS). E o que isso tem haver com a famosa frase de Galvão Bueno que marcou a geração dos anos 90? O caso é muito parecido com a do goleiro Taffarel em 1994.

                Cláudio Taffarel é conhecido como o goleiro que abriu as portas para os outros goleiros brasileiros atuarem na Europa, quando se transferiu do Internacional para o Parma da Itália. Ele havia sido o melhor goleiro brasileiro no final da década de 80 e começo da década de 90. Entretanto, em 1994 foi emprestado do Parma para o modesto Reggiana, time que acabara de ser promovida e que brigou a temporada toda para não ser rebaixada.

                Por outro lado, havia outro goleiro aqui no Brasil no auge de sua carreira, Zetti. O arqueiro do São Paulo havia vencido duas Libertadores e dois Mundiais em 1992 e 1993 e indiscutivelmente estava tendo atuações excepcionais. A sua convocação veio, mas foi banco do goleiro que atuava no velho continente.

                Certamente Taffarel foi um jogador chave para a manutenção e permanência na Série a do Reggiana, mas em termos de desempenho Zetti era superior. Sua titularidade veio na confiança que tinha adquirido nos anos anteriores como goleiro do Internacional, da Seleção e até no seu começo do Parma. Felipão aposta justamente nisso em Júlio César: A tal confiança que o goleiro teve em sua carreira na Internazionale, aonde chegou a ser considerado o melhor goleiro do mundo.

                Só que os tempos são outros. A Seleção Brasileira já chegou a ter jogadores de times do interior, mas naquela época a “globalização” era menor e o nível dos clubes aqui no Brasil era melhor se compararmos com os grandes Europeus. Hoje a disparidade é grande, podemos tomar com base o nosso Campeonato Brasileiro que é fraco tecnicamente e até taticamente.

                Eu questiono essa “confiança”, pois apesar do goleiro ter feito uma boa Copa das Confederações, o seu último ano de modo geral não foi nada satisfatório para alguém que vestirá a camisa 1 da Seleção mais importante do mundo e em seu próprio território. O que resta é esperar e torcer para que ele repita Taffarel e faça defesas importantes que levem a Seleção para o Hexa.

Copa do Mundo 2014: Uruguai x Costa Rica

População: 4 301 712.

Área: 51 100 km².

Moeda: Colon Costa-Riquenho.

Capital: San José.

Idiomas: Castelhano.

                A Costa Rica foi descoberta e, provavelmente, batizada por Cristóvão Colombo, em sua quarta viagem à América, em 1502. Havia na região cerca de trinta mil indígenas, divididos em três grupos: güetares, chorotegas e borucas. Encontrados os primeiros indícios de ouro, usado em ornamentos indígenas, os espanhóis planejaram um núcleo de colonização sob o comando de Bartolomé Colombo, irmão do descobridor. Expulsos logo a seguir pelos indígenas, só conquistaram a região em 1530. Antes de tornar-se província da capitania-geral da Guatemala, em 1540, Costa Rica chamava-se Nova Cartago. Os limites demarcatórios foram fixados entre 1560 e 1573.

Costa Rica é um dos países democráticos mais consolidados das Américas, e é o único país da América Latina incluso na lista das 22 democracias mais antigas do mundo. O país aboliu o exército no dia 1 de dezembro de 1948, fato perpetuado na Constituição Política de 1949.

FUTEBOL:

                A seleção costarriquenha também é conhecida como La Sele e é a terceira equipe mais bem sucedida da CONCACAF (atrás apenas de México e Estados Unidos) e a maior da América Central.

                Participou de três Copas do Mundo e logo em sua estreia, na Itália em 1990, alcançou as oitavas-de-finais, esta que foi a sua melhor classificação. Em 2002 caiu em um grupo complicado, que tinha o Brasil e Turquia, que seriam campeão e terceiro colocado respectivamente naquela edição. Venceu três vezes a Copa da CONCACAF (1963, 1969 e 1989), sendo também uma vez vice-campeã da Copa Ouro em 2002. Participou de quatro Copas Américas, chegando nas oitavas por duas vezes: 2001 e 2004.

PRINCIPAL JOGADOR:

                Keylor Navas Gamboa é ídolo na Costa Rica e grande revelação do Levante na temporada. O goleiro de 27 anos começou no Deportivo Saprissa e teve também passagem pelo Albacete. Foi eleito o melhor jogador em atividade na Espanha no mês de março deste ano e sendo apontado como o goleiro que mais realiza defesas da La Liga, além de ser o menos vazado de toda a qualificação para a Copa do Mundo na CONCACAF.

População: 3 424 595.

Área: 176 215².

Moeda: Peso Uruguaio.

Capital: Montevidéu.

Idiomas: Espanhol.

É a casa de cerca de 3,5 milhões de pessoas, dos quais 1,8 milhão vivem na capital, Montevidéu, e em sua área metropolitana. Estima-se que entre 88% e 94% da população possui ascendência principalmente europeia ou mestiça. A única fronteira terrestre do Uruguai é com o estado brasileiro do Rio Grande do Sul, no norte. Para o oeste encontra-se o rio Uruguai e a sudoeste situa-se o estuário do rio da Prata. O país faz fronteira com a Argentina apenas em alguns bancos de qualquer um dos rios citados acima, enquanto que a sudeste fica o Oceano Atlântico. O Uruguai é o segundo menor país da América do Sul, sendo somente maior que o Suriname.

O Uruguai é um dos países economicamente mais desenvolvidos da América do Sul, com um dos maiores PIB per capita, em 48º lugar no índice de qualidade de vida (2011) e no 1º em qualidade de vida/desenvolvimento humano na América Latina, quando a desigualdade é considerada. Foi o país latino-americano melhor classificado no Índice de Prosperidade Legatum. Durante a crise financeira de 2008-2009, o país foi o único do continente americano que não passou por uma recessão econômica técnica (dois trimestres consecutivos de retração). O Uruguai é reembolsado pela Organização das Nações Unidas pela maioria dos seus gastos militares, visto que a maior parte desses gastos é implantada nas forças de paz da ONU.

FUTEBOL:

                A Celeste Olímpica, como também é conhecida a seleção do Uruguai é uma das mais bem sucedidas seleções de futebol do mundo. Juntamente com a Argentina, foi a primeira seleção a disputar uma partida internacional fora das Ilhas Britânicas, em 16 de maio de 1901, em Montevidéu.

                Historicamente, o futebol serviu para estabelecer uma imagem mundial do Uruguai no começo do século XX, quando a equipe conquistou sua primeira Copa América em 1916. Devido a competição ser disputada de ano em ano, em 1929, a Celeste já era hexacampeã da competição.

                Em 1924 e em 1928 vieram as suas primeiras conquistas a nível mundial, quando trouxeram para casa as medalhas de ouro dos Jogos Olímpicos. Por causa desde dois títulos, o Uruguai foi escolhido para sediar a primeira Copa do Mundo, em 1930 e se sagrou campeão. A final foi marcada por ser um grande clássico: Uruguai x Argentina.

                Alguns anos depois, após a Segunda Guerra Mundial, a FIFA escolheu o Brasil como sede da Copa e o grande pesadelo para os brasileiros e um novo sonho para os uruguaios aconteceu. A Celeste conquistara seu segundo título mundial em cima da Seleção Canarinha em pleno Maracanã lotado.

                Ao todo, a Seleção Uruguaia tem 15 títulos da Copa América, sendo a maior vencedora da competição e ainda tendo seis vice-campeonatos. Ainda possuí como dito anteriormente duas medalhas de ouro olímpicas e dois Mundiais, além de um Mundialito (torneio realizado pela FIFA em 1980/1981) e de uma medalha de ouro nos jogos Pan-Americanos. São 21 títulos oficiais, se tornando (em quantidade) a maior vencedora de títulos do mundo.

PRINCIPAL JOGADOR:

                O Uruguai é uma seleção com alguns craques e outros bons jogadores, entre eles podemos destacar Luís Suárez. O atacante do Liverpool vem fazendo uma temporada excepcional, sendo um dos maiores artilheiros da Europa e o principal da Premier League com 31 gols em 32 jogos. Matador e polemico, tem tudo para ser um dos principais jogadores da Copa do Mundo.