segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

R.I.P futebol brasileiro!

             
  Infelizmente o fato mais marcante desse final de campeonato foi algo lamentável. No ano todo presenciamos cenas em que a violência tomou conta das arquibancadas. Começou na Libertadores com a morte do jovem boliviano Kevin Espada em um jogo entre San José e Corinthians vitima de um sinalizador e teve sequencias em brigas entre Corintianos e Vascaínos em Brasília pelo Campeonato Brasileiros, Flamenguistas e São Paulinos também em Brasília, Cruzeirenses, Atleticanos.
                Ontem o jogo entre Atlético Paranaense e Vasco encerrou o campeonato com cenas fortes e desumanas e que fazem todos se perguntarem o quanto muitas pessoas desvalorizam a vida só por causa de futebol. Não é a primeira vez que falo sobre Torcidas Organizadas e bem provável que não será a ultima, porém como país sede da próxima Copa do Mundo já está na hora das autoridades competentes respeitarem o torcedor fanático e decente e começar a punir severamente esses pseudo torcedores.
                Podemos destacar a imbecilidade de todos os envolvidos no contrato e não autorizarem o uso da Policia Militar dentro do estádio, inclusive o Ministério Público de Santa Catarina que aceitou esses acordos, mas não há como fingir que o maior problema é a falta de civilização e compaixão dos torcedores.
                O STJD deve punir as duas equipes, mas até aonde isso resolve? Está sendo evidente que as penas estão sendo brandas demais aos clubes e principalmente aos autores desses vexames. O procurador do STJD, Paulo Schmitt chegou a declarar que já imaginava que um dia algo gravíssimo como morte poderia acontecer caso não fossem tomadas medidas energéticas, porém, de quem é a responsabilidade de tomar medidas energéticas? Não são do próprio STJD?


                Outra coisa que me indignou foi à atitude sínica do Presidente do Atlético Paranaense, Mario Celso Petraglia. No contrato deixava explicito que o Atlético deveria cuidar da segurança interna do estádio. Obviamente se nem a policia é respeitada por esse bando de marginais que se dizem torcedores, imaginem seguranças particulares? Entretanto, o contrato foi feito e aceito, então por quê? Agora o presidente do CAP questiona a falta de policiamento?
                 Não adianta só cobrar as autoridades enquanto o pensamento do torcedor ser de causar transtorno ao invés de torcer, de ir para jogos para brigar ao invés de ver o seu clube jogar. Esse pensamento de quem entra sabe dos riscos, quem está na “pista” sabe o que pode acontecer tem que acabar. A vida vale mais que o futebol! 

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