sexta-feira, 19 de abril de 2013

"Na mesma praça, no mesmo banco..."



             
   Eu realmente queria escrever sobre as oitavas de finais, sobre os dezesseis clubes que continuam na luta pelo troféu mais importante da América, porém fica difícil, afinal o maior destaque dessa competição está sendo a má organização e a impunidade que a torna quase uma competição amadora.
                É rir para não chorar, mas parece que a Conmebol está sendo testada este ano em virtude de todo o seu discurso revolucionário que fez na transição do ano passado para este. Revolucionário, porque a postura omissa que sempre teve nesses casos absurdos de violência fora, mas principalmente dentro de campo e a promessa de mudanças e uma postura rígida seria algo para entrar para história.
                Para aqueles que não sabem, após o incidente na final da Copa Sul Americana do ano passado envolvendo Tigre da Argentina e São Paulo, a Conmebol afirmou que iria reformular seu quadro de regras e começar a ser mais severa em suas punições para evitar esse tipo de postura. Isso seria ótimo se não passassem apenas de palavras. Nessa Libertadores já presenciamos diversos casos deploráveis e ainda aguardamos as tais providenciar severas.
                Só para relembrar: Tivemos algumas brigas em campo e até agora absolutamente nada aconteceu. No primeiro jogo na competição do Tigre, arranjou confusão com o Libertad e o caso nem teve repercussão, passou em branco. A pouco tempo tivemos briga no jogo entre Atlético Mineiro e Arsenal de Sarandi, com a confederação chegando a conclusão que o time argentino foi culpado e que até dois jogadores que iniciaram a confusão poderiam serem punidos, porém até agora nada foi feito e certamente nada será, já que o Arsenal saiu da competição. Ontem vimos mais uma briga generalizada entre Grêmio e Huachipato do Chile e precisamos aguardar as providencias antes de julgar esse caso, porém poderia ser evitado se já tivessem sido severos nos casos anteriores.
                E o que dizer dos artefatos pirotécnicos utilizados dentro dos estádios sendo que é proibido? Após a morte do garoto boliviano Kevin Espada ficou provado de como a Conmebol não cumpri o que fala. Após dar uma punição severa, voltou atrás, afinal o seu prejuízo financeiro seria grande e para piorar no jogo entre Grêmio e Fluminense houve mais um incidente envolvendo esse tipo de artefato que felizmente não teve vitimas fatais e até agora não se ouve falarem em punição.
                E o mais irônico é que a punição mais pesada até agora foi para um jogador que discutiu com o juiz! É rir para não chorar!

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