É rir
para não chorar, mas parece que a Conmebol está sendo testada este ano em
virtude de todo o seu discurso revolucionário que fez na transição do ano
passado para este. Revolucionário, porque a postura omissa que sempre teve
nesses casos absurdos de violência fora, mas principalmente dentro de campo e a
promessa de mudanças e uma postura rígida seria algo para entrar para história.
Para
aqueles que não sabem, após o incidente na final da Copa Sul Americana do ano
passado envolvendo Tigre da Argentina e São Paulo, a Conmebol afirmou que iria
reformular seu quadro de regras e começar a ser mais severa em suas punições
para evitar esse tipo de postura. Isso seria ótimo se não passassem apenas de
palavras. Nessa Libertadores já presenciamos diversos casos deploráveis e ainda
aguardamos as tais providenciar severas.
Só para
relembrar: Tivemos algumas brigas em campo e até agora absolutamente nada
aconteceu. No primeiro jogo na competição do Tigre, arranjou confusão com o
Libertad e o caso nem teve repercussão, passou em branco. A pouco tempo tivemos
briga no jogo entre Atlético Mineiro e Arsenal de Sarandi, com a confederação
chegando a conclusão que o time argentino foi culpado e que até dois jogadores
que iniciaram a confusão poderiam serem punidos, porém até agora nada foi feito
e certamente nada será, já que o Arsenal saiu da competição. Ontem vimos mais
uma briga generalizada entre Grêmio e Huachipato do Chile e precisamos aguardar
as providencias antes de julgar esse caso, porém poderia ser evitado se já
tivessem sido severos nos casos anteriores.
E o que
dizer dos artefatos pirotécnicos utilizados dentro dos estádios sendo que é
proibido? Após a morte do garoto boliviano Kevin Espada ficou provado de como a
Conmebol não cumpri o que fala. Após dar uma punição severa, voltou atrás,
afinal o seu prejuízo financeiro seria grande e para piorar no jogo entre
Grêmio e Fluminense houve mais um incidente envolvendo esse tipo de artefato
que felizmente não teve vitimas fatais e até agora não se ouve falarem em
punição.
E o
mais irônico é que a punição mais pesada até agora foi para um jogador que
discutiu com o juiz! É rir para não chorar!
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