quarta-feira, 11 de maio de 2011

Crise verde?

                Foram preciso quatro dias, apenas dois jogos para o Palmeiras cair das nuvens e ir do céu ao inferno. São nessas horas que toda a sujeira varrida para de baixo do tapete vem átona e a peneira não serve mais para tapar o sol.
                O Verdão vinha bem em campo, tinha uma das melhores defesas do mundo no ano, não só do Brasil. O time havia perdido apenas dois jogos no ano, estava organizado, embalado e confiante. A torcida estava empolgada e a diretoria também. Todos sabiam que o time era limitado, mas devido aos resultados isso foi ignorado.
                Após a derrota para o Corinthians nos pênaltis pela semifinal do Paulistão, a torcida aplaudiu o desempenho do time. Time de guerreiros, lutaram até o fim em condições adversas. O mesmo time que quatro dias depois foi humilhado pelo Coritiba, levando uma goleada de 6x0, e a mesma torcida que rapidamente mudou de opinião sobre o time de guerreiros e sobre a melhor defesa do mundo.
                O fato é que com um time limitado e com suas principais estrelas em baixa, o falso bom momento cegou os envolvidos. Culpados? O difícil é achar inocentes. Um “mago” que está mais para ilusionista, enganando muito, jogando pouco e passando grande parte do tempo no departamento médico. Um técnico medalhão, que só reclama e pilha os jogadores. Que tanto pediu um centroavante e quando o tem, o deixa no banco. Um goleiro respeitado, mas estranhamente quando ele volta, o time que venha tão bem, passa um vexame histórico. Ritmo de jogo, entrosamento, comando, será que isso não falta a um goleiro? Como acatar alguém que na primeira oportunidade o expõe a uma vergonha ainda maior?
                Nessas horas fica complicado achar uma saída fácil, uma nova reformulação no elenco? Quem mudar se até agora tudo estava bem? Humildemente acredito que o Palmeiras não precise de dispensas e sim de reforços, alguém que some para o grupo e o faça depender menos determinados jogadores. Acredito que deve-se haver uma reformulação na mentalidade do comando. Quem sabe agora os olhos não estão abertos e os torcedores possam viver sem se iludir, não importando se estão tristes ou felizes, mas que apenas vivam a realidade.


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